Na tabela anunciada pela Federação Maranhense de Futebol o Bacabal Esporte Clube estreia dia 26 de junho. O primeiro desafio será contra o Cavalo de Aço, aqui no Correão.
Depois da fraco desempenho no estadual a diretoria do Becão Maravilha já começou a traçar as metas visando reformular o elenco. Além de uma nova comissão técnica, a direção está esperando o sinal verde do patrono da equipe para fazer as primeiras contratações.
Estão na relação, e inclusive já foram feitos contatos com o goleiro bacabaense Baby (Viana), o atacante Ulysses (Cordino) e com o ídolo da torcida vascaínana Pedrinho.
A demora para o início da competição maranhense e os vários convites feitos por clubes que disoutarão as séries C e D do Brasileirão estão dificultando as negíciações, mas por enquanto ainda há esperança que o craque de 35 anos venha à vestir o manto sagrado do Bacabal.
Revelado pelo Vasco da Gama, onde iniciou no futsal aos seis anos de idade, Pedrinho foi promovido à equipe principal em 1995 junto com o seu amigo Felipe com quem conviveu em todas as categorias de futebol do clube. Começou a se destacar no Campeonato Brasileiro de 1997, e formou ao lado de Ramon e Juninho Pernambucano um meio-campo ofensivo que criava jogadas para a dupla de ataque Evair e Edmundo.
Viveu o melhor momento de sua carreira na campanha vitoriosa do Vasco na Copa Libertadores de 1998, sendo decisivo nas quartas-de-final onde marcou dois gols frente ao Grêmio. Após a conquista, Pedrinho foi convocado pela primeira vez à Seleção Brasileira, que enfrentaria a Iugoslávia. Porém, em 6 de setembro, dois dias antes de se apresentar, ele rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito após uma falta violentíssima de Jean Elias, durante jogo contra o Cruzeiro, em São Januário. Passados sete meses de recuperação, o jogador voltou num amistoso pelo 'Expressinho', time B do Vasco, contra o Duque de Caxias, onde marcou dois gols. Contudo, dois dias depois, em outro amistoso, contra o Volta Redonda, o meia voltou a sentir o mesmo problema no joelho. Pedrinho só retornaria 11 meses depois, em fevereiro de 2000, na primeira partida da decisão do Rio-São Paulo daquele ano.
Dois meses depois envolveu-se num episódio polêmico na final da Taça Guanabara. Na comemoração do seu gol, o último na goleada de 5 a 1 sobre o Flamengo, Pedrinho foi comemorar com gestos mandando a torcida rival se calar. Pouco depois, antes de ser substituído, recebeu um passe no lado do campo e fez algumas embaixadas. A atitude irritou parte da equipe adversária. O rubro-negro Juan recebeu o cartão amarelo por tentar atingir com um carrinho o meia vascaíno logo após o lance, e alguns jogadores do Flamengo foram para cima de Pedrinho, iniciando uma confusão generalizada dentro de campo. Ainda fez parte do memorável título da Copa Mercosul de 2000 e disputou a Libertadores de 2001, na qual o time chegou às quartas-de-final.
Ao se transferir para o Palmeiras em 2001, onde estava tendo um ótimo desempenho no Campeonato Brasileiro, Pedrinho se lesionou seriamente pela terceira vez em novembro — curiosamente contra o Vasco da Gama, seu antigo clube — novamente o ligamento cruzado anterior, desta vez no joelho esquerdo. Ficou parado por oito meses.
Em outubro de 2002, a CBF divulgou que ele havia sido flagrado no antidoping em partida do mês anterior, com a substância antidepressiva bupropiona.
Porém, a entidade admitiu que o jogador consumia a medicação com a sua anuência. Já como titular em 2004, com gols decisivos e boas atuações, ajudou o alviverde a garantir vaga na Libertadores, um ano depois de disputar a segunda divisão.
Nesse mesmo ano, disputou a sua única partida pela Seleção Brasileira num amistoso com o Haiti.
Em 6 de março de 2005, após estar afastado desde dezembro do ano anterior devido a uma lesão no joelho, Pedrinho voltou na vitória por 3 a 1 contra o Santos, fazendo dois gols com uma grande exibição no Parque Antarctica.
Desafortunadamente, se machucou de novo algumas semanas depois. Pouco jogou no Brasileirão e, antes mesmo do campeonato terminar, foi negociado com o Al-Ittihad, um clube da Arábia Saudita, que disputaria o Mundial de Clubes; acabou inscrito fora do prazo e ficou de fora do torneio. Regressou ao Brasil em 2006 para defender o Fluminense, mas não teve uma boa temporada; voltou a sofrer com contusões e só disputou 18 partidas naquele ano, sendo dispensado em dezembro.
Desacreditado, Pedrinho foi contratado pelo Santos em 26 de janeiro de 2007, após passar 17 dias recuperando-se no Cepraf, onde foi descoberto e tratado um desequilíbrio em sua cintura pélvica, principal causa das constantes lesões. No clube, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo quem havia lhe convocado para a Seleção em 1998 voltou a jogar com regularidade e em alto nível. Campeão paulista, esteve presente na campanha do time às semifinais da Libertadores. Em talvez sua melhor apresentação com a camisa alvinegra, Pedrinho marcou dois gols na goleada por 4 a 1 sobre o Cruzeiro na Vila Belmiro, vitória que iniciou a reabilitação do Santos no Campeonato Brasileiro, onde foi um dos jogadores mais importantes da equipe que se classificou à Copa Libertadores de 2008 como vice-campeã.
Em 3 de janeiro de 2008, Pedrinho acertou por cinco meses com o Al Ain, dos Emirados Árabes.
No mesmo ano o jogador regressou ao Brasil e para o clube onde iniciou a carreira. Em Setembro o Vasco da Gama anunciou a sua contratação para o resto do ano.
Depois de seu contrato acabar, Pedrinho foi para o Figueirense, por indicação de seu amigo Edmundo. Após passagem sem muito brilho pelo clube catarinense, no dia 6 de Agosto de 2009, Pedrinho anuncia a sua decisão de encerrar a carreira como jogador, aos 32 anos de idade. O principal motivo seria as constantes lesões que o perseguiram praticamente durante toda a sua carreira futebolística.
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