Com apenas pouco mais que 6 bairros e menos de 7%
da população atendida pela coleta seletiva de lixo, Igarapé do Meio ao que
parece não trata o serviço como prioridade nem sequer conta com metas para resolver
o problema. Enquanto o serviço se mantém
estagnado, a população sofre com a falta de uma politica ambiental.
A cidade precisa em caráter de urgência de uma
cooperativa, onde a mesma será responsável pela seleção do lixo (reciclagem). O funcionamento de reciclagem, bem como
da coleta do lixo no município esbarra - como frisado - na falta de elaboração
do plano municipal de gestão integrada de recursos sólidos, planejamento
obrigatório de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída
pela Lei Federal 12.305/2010. Cidades sem o planejamento ficam impedidas de
solicitar recursos para a limpeza urbana ao governo federal, o que pode
atrapalhar a intenção da prefeitura de começar a construir quem sabe um galpão
de reciclagem.
Enquanto o município não oferece soluções, os cidadãos fazem o que podem para
destinar corretamente os resíduos, claro que muitos deles jogam o seu lixo na
rua mesmo (foto). O único jeito (enquanto não há planejamento) é juntar tudo na
sacola, pôr no porta-malas do carro ou pagar alguém para jogar bem longe da sua
casa, porém perto da casa de alguém. Você também pode embalar e deixar na porta
a espera dos animais (cachorro e gato) revirar as sacolas.
A
ameaça dos lixões
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, mais de 90% dos municípios brasileiros
não elaboraram plano para tratamento do lixo e de resíduos industriais, o que
pode impedir o país de acabar com os lixões no prazo de dois anos. Desde 5 de
agosto, o documento é exigido pelo governo federal como contrapartida para a
liberação de recursos da União. Segundo os dados, apenas 291 cidades aprovaram
um plano municipal de resíduos sólidos e 197 estão analisando o projeto. A soma
dessas duas situações mostra que apenas 488 dos 5.565 municípios do país, o
equivalente a 8,8% das cidades, cumpriram as determinações da União.
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