Santa Inês - Meninas de 6 e 10 anos foram as mais recentes vítimas


No último final de semana, mas precisamente no sábado, dia 28, meninas de 6 e 10 anos foram violentadas sexualmente em Santa Inês. Os registros desses tristes episódios foram feitos na delegacia local e junto à autoridade que deve investigar e pedir punição para os molestadores dessas duas crianças do sexo feminino que perderam para seus próprios familiares, o prazer de ter uma infância feliz e sem traumas. O tio e o avô dessas duas pequeninas meninas viraram algozes delas e lhe tiraram também todos os sonhos.
Fatos dessa natureza vêm acontecendo com frequência em Santa Inês. Muitos deles ficam escondidos entre paredes ou apenas recolhidos no coração partido de pais e mães que não conseguem entender o porquê de tanta violência contra quem quer apenas ser criança ou uma adolescente normal. Existem leis que punem tais monstros, mas pouquíssimos deles pagam pelo que fizeram na cadeia. Em muitos casos o silêncio sobre o fato representa a manutenção, mesmo que de mentirinha, de uma família que pretende se manter em paz consigo mesma. Os traumas e sofrimentos levados para toda a vida das vítimas desses crimes hediondos quase não conta nada.
Nos dois casos registrados no sábado passado em Santa Inês, os autores dos estupros estavam, como quase sempre, dentro de casa. Um era o tio, o outro o avô. Mas como isso foi possível? Na polícia a equipe de reportagem ficou sabendo pelo delegado que estava de plantão no final de semana, Dr. Márcio Dominici que o primeiro registro feito em sua delegacia tratou-se na verdade da descoberta de estupros contínuos que já vinha ocorrendo há bastante tempo, tendo como vítima uma criança com atualmente 10 anos, e foi registrado no sábado, 27, enquanto ocorria uma festa entre familiares. Segundo o delegado, o caso veio à tona no Bairro da Cohab, quando familiares da criança teriam ido para um churrasco e o tio dela ficou de levá-la mais tarde. Como os dois estavam demorando a chegar na festa, o padrasto da pequena vítima foi de volta até a residência para saber o motivo da demora. “Ele disse que bateu várias vezes na porta como o tio da criança não abria, ele resolveu pular o muro e encontrou o homem nu tentando esconder a criança”, disse Dominici. Diante do fato escancarado o tio tarado foi levado com a criança à presença do delegado onde ela afirmou que já vinha sendo abusada sexualmente pelo tio há alguns anos e que este lhe dava cerca de 2 reais cada vez que se deitava com ela. O acusado do bárbaro e cruel crime foi preso em flagrante, mas seu nome, por lei, não pode ser revelado para proteger a imagem da criança.

SEGUNDO CASO

Ainda no mesmo plantão do Dr. Dominici no sábado, dia 28, um segundo caso mais chocante ainda foi registrado; um senhor de idade foi denunciado sob a acusação de ter abusado sexualmente de sua própria neta, uma menina de apenas 6 anos de idade. O caso ocorreu em uma casa localizada no centro de Santa Inês. De acordo com o Dr. Márcio Dominici, a criança brincava em frente à casa dos avós, quando sua avó saiu para comprar pão e a criança havia entrado para a casa, ficando a sós com o avô. Foi quando este se aproveitou covardemente do pequeno ser indefeso. O delegado diz que a criança contou-lhe todos os detalhes do crime praticado pelo avô. “Ela disse que ele a deitou na cama, tirou a roupa dela e deitou-se por cima...”. Outros detalhes da violência sexual sofrida pela criança não podem ser publicadas aqui por serem extremante chocantes. Mas o delegado deixa claro que o avô foi tão frio que, depois do ato, teria se vestido, vestido a neta e saído de casa como se nada houvesse acontecido. O ato violento só foi descoberto porque a criança, depois de tudo o que aconteceu, chorava muito e não queria mais tirar a roupa. A gravíssima denúncia de mais esse estupro chegou à Delegacia Regional de onde diligenciou o delegado Márcio Dominici prendendo ainda em flagrante o vovô tarado. O caso desta pequenina menina de apenas 6 anos de idade, bem como o outro caso anterior, entram para a crônica policial de Santa Inês como fatos monstruosos que carecem de punição rigorosa, muito embora sabe-se que as pequenas vítimas e seus familiares mais próximos é que sofrerão a maior punição pelo resto da vida.
Fechamos essa triste matéria lamentando que, para proteger as pequeninas vítimas de tamanha crueldade, não se possa divulgar os nomes, e muito menos, os endereços onde moram tais monstros travestidos de seres humanos.


Fonte - agora Santa Inês

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