O falso advogado preso nesta
quarta-feira (9) em Piripiri, já foi investigado pela 1ª vara cível de
Timon, junto com outros membros de um grupo, sob a acusação de fraude de
cheques com valor superior a R$ 1 milhão.
De acordo com o delegado Michel de
Sousa Sampaio, já existe um inquérito contra o acusado e a ação penal
pela qual ele responde possui seis práticas criminais, são elas:
estelionato, falsidade Ideológica, uso e falsificação de documento particular, fraude processual, falsa perícia contábil e formação de quadrilha.
Após contato com o promotor de justiça da comarca de Piripiri, foram
enviados os sobre a investigação de Timon em 2010. Segundo o delegado o
intuito é agilizar a prisão do acusado.
“Rubem exercera função em órgão
público municipal na época da presente investigação, sendo que o mesmo
se evadira da comarca de Timon vindo inclusive a impetrar Habeas Corpus
ao Tribunal de Justiça do Maranhão a fim de evitar sua prisão”, informou
o delegado ao Cidadeverde.com.
Sindicância
O caso começou a ser investigado em
dezembro de 2012, através de uma sindicância aberta na OAB, presidida na
época por Sigifroi Moreno.
Em entrevista ao Cidadeverde.com, o
advogado contou como se deu a fraude. “O acusado é bacharel em direito e
possui registro de estagiário na OAB. No fim do número de registro dele
havia um “E”, de estagiário, ele se valeu dessa letra e acrescentou um
“S” para que desse a entender que o registro era do Espírito Santo.”
explicou Sigifroi.
OAB alerta
Procurada pelo Cidadeverde.com a
OAB/PI se pronunciou sobre o caso e considera como “um absurdo”, como
comenta a vice-presidente da Ordem no Estado, Eduarda Miranda.
“A OAB entende esse caso como absurdo e
deve servir de exemplo para que a sociedade seja mais atenta a quem
está contratando, que exija a carteira da Ordem e que se certifique de
que aquele profissional está realmente cadastrado. Como estagiário ele
não poderia advogar, apenas acompanhar algum caso, e mesmo assim o
estágio do acusado já havia vencido.”, afirmou a advogada.
Segundo a vice-presidente, o fato já
foi encaminhado ao Tribunal de Ética da Ordem que deve julgar que tipo
de direitos o acusado poderá perder. “Em última instância ele pode até
perder o diploma”, reforçou Eduarda Miranda.
A advogada alerta também a população
para que exija a carteira da Ordem e que atente para algumas
características específicas como o chip de identificação.
” A carteira do advogado tem chip e é
emitida pelo Conselho Federal. Em 2013 vamos trabalhar também para que a
população visualize melhor como é uma carteira de advogado, para evitar
futuros problemas”, concluiu a advogada.
Fonte - http://elieziosilva.com.br/?p=997
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