A educação publica do Brasil “parou”!
O motivo é que os professores promovem a 14ª Semana Nacional em Defesa e
Promoção da Educação Pública.
A mobilização, além do piso, cobra a
aprovação da emenda que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação,
a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE), já em tramite no Congresso
Nacional, a valorização dos funcionários das escolas e mudanças na avaliação do
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Os educadores de Igarapé do Meio,
mesmo desorganizados e tudo que indica sem apoio legal da instituição que os
assiste (sindicato), iniciaram a paralisação ontem (24), porém não foram para
as ruas com suas faixas e palavras de ordens e nem avisaram previamente a
secretária de educação, apenas, segundo informações, os professores dispensaram
seus alunos e pronto, permanecendo desta forma isolados na escola.
Os professores "paralisados" ficaram
sabendo que os dias não trabalhados (dois) serão descontados de seus salários.
Conversamos com o secretário adjunto de educação e o mesmo falou que o
sindicato deveria ter avisado sobre a paralisação “Não sou contra nenhuma
manifestação, principalmente de professores. Vejo apenas que o sindicato deveria
ter comunicado a administração sobre o movimento dos professores no município”.
Entremos em contato com o secretário de administração e finanças e quando
perguntamos sobre desconto de salário, Eliezer foi bem objetivo em afirmar que
o governo é totalmente a favor da paralização, pois para o secretário a
democracia se faz de manifestos populares e finalizou dizendo que “NÃO” será
descontado nada de nenhum professor.
A presidente do sindicato informou
que fará nota sobre a paralisação. Maria José nos informou por telefone que avisou o secretário de
educação, Professor Zezé verbalmente.
A greve nacional encerra hoje (25), mas algumas cidades irão estender até o dia 26 de abril. Não conseguimos falar com o secretário de educação de Igarapé do Meio para esclarecer sobre o caso do comunicado verbal.