Santa Inês - Presidente da Adepol afirma que delegado agiu corretamente ao prender advogado


Como noticiado neste blog, o presidente da (Adepol) Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão, Marconi Chaves Lima, esteve nesta quinta-feira (24) na delegacia Regional de Santa Inês manifestando apoio aos delegados envolvidos na confusão entre delegados e um advogado, ocorrida na quarta-feira (23), no interior da delegacia, que resultou na prisão do advogado por desacato, calúnia e difamação. 

Marconi Lima chegou acompanhado de outros dois membros da diretoria da Adepol que, junto com mais 7 delegados da Região do Vale do Pindaré, concederam entrevista coletiva na delegacia. Para Marconi, a atitude de Valter Costa em prender em flagrante o advogado Irandy Garcia foi correta. "Houve o cumprimento da lei", afirmou Marconi Lima.
O presidente da Adepol disse ainda que a confusão foi criada com objetivo de desviar a atenção do assassinato cometido, de acordo com a Polícia Civil, por Carolina da Silva Cruz. A jovem de 21 anos é acusada de matar o companheiro dela, o comerciante Joabe Nascimento Silva. (Clique aqui e leia reportagem completa sobre o crime)

O protagonista do ponto mais alto da entrevista coletiva foi o delegado regional de Santa Inês. Valter Costa começou reafirmando o que disse o presidente da Adepol sobre o fato de a confusão ter sido criada para desviar o foco da situação. "Nós estávamos combatendo um ato criminoso. Quer dizer que a Polícia Civil não pode mais prender? A sociedade fica penalizada com isso", Lamentou o delegado. 
Em seguida, Valter disparou: "Eu jamais vou aceitar isso. Que alguém entre neste recinto e desabone qualquer pessoa. Tem que respeitar", finalizou, em tom firme, o delegado regional.

Entenda o caso

Irandy Garcia é o advogado da acusada de ter matado Joabe. Revoltado com o fato de a cliente dele ter sido presa preventivamente (ao contrário do que esperava o advogado que afirma  ter conversado - antes da apresentação de sua constituinte - com o delegado e este ter negado haver pedido de prisão preventiva em desfavor de Carolina), Irandy publicou um texto com o título "CUIDADO COM OS DELEGADOS DE SANTA INÊS" no qual manifestava a revolta e o compartilhou com amigos no Facebook. 

O delegado entendeu que o texto é calunioso e difamatório. Depois de um bate-boca entre os dois, ocorrido na quarta-feira (23), dentro da delegacia, Valter deu voz de prisão ao advogado.
Irandy foi liberado por meio de salvo-conduto expedido pela juíza Larissa Tupinambá Castro cerca de 5 horas depois da prisão. Junto com o salvo-conduto, a juíza decretou a revogação da prisão preventiva de Carolina que já aguarda o julgamento em liberdade.
 
 
 
fonte daniel aguiar

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